terça-feira, 6 de novembro de 2007



Predestinos
Sempre tenho no caos a segurança precisa
Vejo fugir amores,
Riquezas de tantas matérias
E certezas espirituais
O passado imprescindivelmente descartável
Hodierno é vaga de horas rotas
O futuro: favas contadas de bomba inócua
Não poupo minha predestinação para o ermo
Nem combato o conseqüente dos vícios
Minha lógica é furtiva
Cadafalso de vida que meu verbo não dirige nada
E de minhas retinas que digerem tudo