quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ermo Coração


Sempre um demônio sussurra diante do céu torvo da solidão convites ao amor. Conquanto esse vil sentimento perjura que ao paraíso apenas ele conduz. O próprio  amor não passa de sangue gotejado de mordidas na alma que não saram mais... Açoite reiterado que só o ermo coração e a distância no tempo reduz.         

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Amor das Almas

Mesmo estando juntos, garantidos pela respiração fosca do teu sonho, não és de todo minha nem em sono. Porque o onírico vaza e se escoa na penumbra, romance atemporal, perpétuas rugas sentimentais. Frear tais invisibilidades é como podar flores imaginárias ou enforcar a humana alma livre do pensar e do amar.