quinta-feira, 6 de setembro de 2007


Neográfico Amor
Assim como todas as horas do pós crepúsculo mexem na freqüência dos tidos loucos, você me alterara minguantes virtudes e exaspera demasias. Pois - sem romper o renitente hermético que sou – põe-me repleto no clarão difuso do teu ser que orienta. Contigo concluo que toda noite deveria se chamar Lua e o nosso amor uma palavra nova que busquei sem sucesso e que repousará no campo sagrado dos prazeres inomináveis.

terça-feira, 4 de setembro de 2007



Porto Final
Impassíveis e trancados olhos cegos
Decidido doravante e partir enclausurado
Fiel ao celibato de mares estanques
Levar rumo atitude de viver só – sobreviver
Determinado e ponto final

Qualquer maneira, passou uma luz lacrimosa
Desviando pensamentos...
Mesmo dividido e olhando pra trás
O vagar levou-me embora contigo
Cortando o mar, a bruma e o antigo amor que deixei num cais
Era só o longe e a busca de um porto final.