quinta-feira, 6 de setembro de 2007


Neográfico Amor
Assim como todas as horas do pós crepúsculo mexem na freqüência dos tidos loucos, você me alterara minguantes virtudes e exaspera demasias. Pois - sem romper o renitente hermético que sou – põe-me repleto no clarão difuso do teu ser que orienta. Contigo concluo que toda noite deveria se chamar Lua e o nosso amor uma palavra nova que busquei sem sucesso e que repousará no campo sagrado dos prazeres inomináveis.

Um comentário:

adriana disse...

poético e léxico...
suave, de uma doçura incontestavelmente forte.
clara/poesia, hoje/calmaria...
assim, a força de tuas palavras.
falam-me sempre na alma; uma verdade desesperada da busca do perdido e do que ainda está por vir.
adoro ler-te.
adriana