sábado, 11 de agosto de 2007


Espelho
Sobretudo maldigo o freio solene que sequer me deixa querer chorar. Como um espectador na arena da própria desgraça, vejo tua presença esvaindo feito água que se perde entre mãos sem tocar o rosto destino. Paciência! Tu não sentias o sonho, eras mouca e desarmônica. Calei na tua blindagem, nem mar e estrelas ou beleza alguma. Porque nunca fostes mesmo capaz de ver a luz do próprio olhar.

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