sábado, 18 de agosto de 2007



Limbo
No farfalhar folhas na brisa, no quebrar de onda ou no tilintar de música tola não me apanho e não conto o passar dos dias. Era pra conter a furtiva mão em busca da tua tez. Era a palavra dura e sentida, soltada como flecha, a guisa de atenção. Era pra não ver tua forma em todas as belezas morenas ao sol. E assim passa o tempo: no paraíso seco do esquecimento ou no vigoroso inferno de todas as recaídas.

Um comentário:

Edhy Santos disse...

Teu espaço está cada vez melhor!
Parabéns!